A gestão
financeira em saúde é uma das tarefas mais complexas de qualquer instituição de
assistência médica.
Sem um
controle efetivo das finanças, a qualidade de todos os outros processos e
setores caem drasticamente.
Isso acontece
porque a empresa deixa de honrar os compromissos financeiros com colaboradores
e fornecedores. A consequência disso são funcionários desmotivados, falta de
produtos essenciais no estoque e operação dos serviços com itens de baixo
padrão.
Quais são as
melhores práticas para um gerenciamento financeiro eficaz? Continue a leitura e
confira.
Qual a importância de uma boa gestão financeira em saúde?
A gestão financeira
em saúde é essencial para controlar as despesas e investimentos. Desse modo, é
possível alcançar com maior facilidade as metas traçadas previamente no
planejamento financeiro.
Quando um
estabelecimento de saúde possui um bom gerenciamento das finanças, conquista
autonomia e consegue negociar com maior abertura com os fornecedores e comprar
os melhores insumos e materiais.
Isso afeta
diretamente na qualidade dos serviços prestados e no índice de satisfação dos
clientes, aumentando a reputação da instituição no mercado.
Quais são os principais desafios para gestão financeira em saúde?
O bom
relacionamento com as empresas de saúde suplementar é primordial para a gestão
financeira em saúde.
Primeiramente,
deve-se escolher criteriosamente quais serão os planos atendidos no
estabelecimento. Essa é uma etapa fundamental, tendo em vista que pode gerar
uma sucessão de problemas.
A alta
inadimplência das empresas credenciadas ocasiona duas situações financeiras:
1.
Compromete
o fluxo de caixa.
2.
Diminui
a rede de operadoras atendidas e, consequentemente, diminui as receitas do
negócio.
Outro desafio
ocasionado pelo cancelamento do atendimento de algumas empresas de saúde suplementar é a insatisfação dos pacientes.
Além disso, a
quantidade de insumos, materiais, equipamentos e medicamentos de alto
custo é outro ponto muito importante na gestão financeira em saúde.
É imprescindível
evitar que itens caros quebrem, percam a validade ou fiquem armazenados sem
utilização.
Gerenciar esses
estoques periodicamente e garantir o máximo de acuracidade é fundamental para
manter o negócio sempre no verde.
É aconselhável que
todos os produtos comprados tenham um período longo de validade. Nunca adquira
itens próximos do prazo de vencimento, a não ser que tenham uma alta demanda no
estabelecimento.
Organizar a
dispensação priorizando as datas de validade mais próximas e realizar
manutenções preventivas nos equipamentos é outra alternativa nesses casos.
Outro ponto
importante para a gestão financeira está direcionado ao gerenciamento das
pessoas. Um estabelecimento de saúde normalmente conta com os mais variados tipos
de funcionários, cargos e jornadas. O controle das particularidades de cada
profissional é outra dificuldade para a gestão financeira em saúde.
O mal gerenciamento
das horas extras, interjornadas e intrajornadas, férias, tipos de contrato,
acordos e convenções de cada sindicato pode levar à prejuízos financeiros
consideráveis.
Quais são os erros mais comuns na gestão financeira das empresas de saúde?
Gerenciar o
financeiro de uma empresa de saúde não é uma tarefa fácil. Todos os processos precisam
ser realizados com muita atenção.
Isso porque
qualquer descuido pode causar grandes prejuízos para o caixa e até mesmo
impactar a saúde dos pacientes.
Pensando nisso,
trouxemos alguns erros muito comuns na gestão financeira em saúde. Conheça quais
são abaixo:
·
Não
utilizar tecnologias:
Um erro bastante
comum na gestão financeira em saúde é a resistência em utilizar os recursos
tecnológicos.
Os softwares e
sistemas específicos para essa tarefa facilitam o gerenciamento das finanças e proporcionam
diversos indicadores que auxiliam na tomada de decisões mais assertivas.
Além disso, a
utilização dessas soluções diminui consideravelmente as falhas humanas.
·
Não
treinar os colaboradores:
O gestor
normalmente possui os conhecimentos necessários de finanças e administração. No
entanto, no dia a dia, quem irá fazer as transações são os funcionários do
estabelecimento.
Por isso, é
fundamental investir em educação corporativa para que não ocorram erros nesses
processos que possam prejudicar o financeiro da empresa.
Outro benefício de
investir na capacitação dos colaboradores é o aumento do nível de satisfação e,
consequentemente, da produtividade deles.
·
Negligenciar
despesas baixas:
Outro erro comum na
gestão financeira em saúde é não dar a devida importância para os gastos com
baixo valor.
No entanto, essas
despesas juntas podem representar um custo significativo ao final do mês. Se
atente com o desperdício de materiais como luvas, gazes, seringas, agulhas,
folhas e copos descartáveis.
Quais são as melhores práticas para uma boa gestão financeira em saúde?
A gestão financeira
em saúde tem processos complexos que exigem muita atenção. Qualquer decisão
errada pode interferir negativamente no caixa e afetar a qualidade dos serviços
prestados.
Por isso, confira a
seguir quais são as melhores práticas para um bom gerenciamento das finanças.
1. Controle de inadimplência:
Conforme vimos
anteriormente, o controle de inadimplência é fundamental para um
estabelecimento de saúde.
É importante
prestar atenção as condições de pagamento dos clientes. Além de monitorar e
avaliar os riscos da inadimplência, determinando se é vantajoso continuar trabalhando
com a operadora ou não.
Antes de fechar uma
parceria é ideal reunir informações sobre a empresa para analisar se ela é
capaz de honrar os compromissos financeiros ou não.
2. Analisar os indicadores:
Analisar
regularmente os resultados é essencial para identificar o desempenho da gestão
financeira em saúde.
Isso pode ser feito
com base nos indicadores, normalmente fornecidos pelos sistemas de gestão.
Desse modo, é possível estimar com mais precisão as perspectivas financeiras e
organizacionais.
3. Ter atenção com a folha de pagamentos:
Já mencionamos
anteriormente que um estabelecimento de saúde possui os mais variados
profissionais e contratos de trabalho.
Dessa forma, é
preciso ter cuidado redobrado com os compromissos financeiros relacionados aos
colaboradores.
Faça um bom
controle salarial e de todas as despesas que envolvem a folha de pagamentos,
tais como 13º salário, INSS, FGTS e férias, por exemplo.
4. Negociar com fornecedores:
Os custos de
aquisição de todos os materiais e equipamentos utilizados em uma instituição de
saúde podem representar a maior parte das despesas.
Sendo assim, é
fundamental negociar condições de pagamentos e benefícios de compra com os
fornecedores.
Para itens com
prazo de validade extenso, é possível adquirir uma grande quantidade em troca
de um bom desconto, por exemplo. No entanto, isso demanda espaço suficiente
para armazenamento.
5. Utilizar um bom sistema de gestão financeira
em saúde
Conforme
mencionamos anteriormente, um dos erros mais comuns de empreendimentos de saúde
é negligenciar o uso das tecnologias.
Contar com um bom
sistema de gestão financeira em saúde é fundamental para otimizar processos e
tomar decisões mais assertivas.
Com a ajuda dessa
solução é possível gerar relatórios com maior eficácia e rapidez, controlar com
maior efetividade o fluxo de caixa, fazer cálculos automáticos e integrar
processos.
Quais são os benefícios de uma boa gestão financeira em saúde?
Com uma boa gestão financeira em saúde é possível utilizar
os recursos de forma mais eficaz, sem comprometer a qualidade do
atendimento.
Esse gerenciamento também promove a centralização de
todas as informações financeiras, facilitando o controle do fluxo de caixa.
Além disso, é possível identificar quais são os serviços que
geram maior rentabilidade, direcionando esforços.
Com isso também pode-se identificar os pontos vulneráveis,
verificando os processos que precisam de melhorias, adaptações ou até mesmo
exclusões para que a saúde financeira permaneça no verde.
Com uma boa gestão financeira você obterá informações
mais precisas sobre a situação da empresa. Utilizando um sistema específico
para essa finalidade também é possível ter todos os dados integrados,
aumentando a confiabilidade dos relatórios, o que facilita a tomada de
decisão.
Considerações finais
A gestão financeira em saúde envolve muitas tarefas que são
essenciais para fornecer uma visão abrangente da empresa.
É fundamental evitar que o fluxo de caixa fique prejudicado,
pois isso afeta diretamente no funcionamento da instituição.
Normalmente, as empresas de saúde suplementar têm um tempo
médio para efetuar os pagamentos, por isso é necessário saber gerenciar esses
prazos.
Não ter controle das finanças ou deixar o índice de
inadimplência se elevar pode trazer grandes impactos. Isso porque para que os
serviços continuem operando é necessário cumprir com todas as obrigações
financeiras.
Caso contrário, os funcionários ficarão desmotivados e
improdutivos e será preciso abaixar o padrão dos materiais e equipamentos
utilizados. Todos esses fatores afetam a qualidade da assistência e,
consequentemente, a reputação da empresa.
Como vimos nas empresas do ramo da saúde, a falta de
controle em um dos setores, pode afetar a gestão financeira e resultar na baixa
qualidade e por consequência na insatisfação dos pacientes/clientes que quando
consistente pode impactar a credibilidade do estabelecimento.
Sendo assim, conhecer as melhores práticas para uma gestão eficiente
é essencial. Confira aqui quais são elas.