A segurança é um requisito imprescindível em uma instituição
de saúde.
Alguns planos de saúde, por exemplo, exigem para o
credenciamento que os hospitais demonstrem estarem aptos para o atendimento dos
seus pacientes.
Para comprovarem suas qualificações, as redes hospitalares
participam de acreditações, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA),
em que um dos critérios de certificação é a comprovação de padrões de
segurança.
Por isso, essa exigência tornou-se decisiva para as unidades
de saúde, do início ao fim, em todos os processos - até mesmo na gestão de
pessoas que entram e saem.
No momento em que se pretende selecionar e admitir uma
pessoa habilitada para prestar o serviço de portaria/recepção para as
instituições de saúde surgem diversas dúvidas.
A principal delas é com relação à diferença de função de
cada profissional a ser efetivado.
Controlador de acesso ou porteiro? Qual a diferença entre
eles?
O artigo de hoje pretende sanar todas as suas dúvidas a esse respeito. Continue a leitura para saber mais sobre esse assunto.
O que é controlador de acesso?
O controlador de acesso, como o próprio nome já diz, é o
profissional responsável por controlar e gerenciar o acesso de determinado
local. Compete a ele orientar e encaminhar o público para o ambiente desejado.
Suas atribuições asseguram ordem e segurança para o ambiente
de trabalho.
O funcionário deve atuar de forma tranquila, educada e
cordial, conferindo discrição e evitando constrangimento dos visitantes.
Em geral, o funcionário estará posicionado do lado externo filtrando e liberando a entrada das pessoas que acessam aquele lugar, de modo a garantir a segurança naquele espaço.
O que o controlador de acesso pode fazer?
Listamos abaixo 10 funções importantes do controlador de
acesso:
- Liberar a entrada e saída de veículos bem como de indivíduos;
- Controlar o fluxo de pessoas promovendo a segurança das áreas internas e externas;
- Impedir a concentração de pessoal não vinculado à instituição de saúde que esteja sob sua responsabilidade;
- Controlar a circulação de indivíduos em todo o perímetro de acesso;
- Prestar informações ao público, desde que não sejam consideradas sigilosas;
- Cuidar da integridade das pessoas;
- Encaminhar o pessoal não identificado para a portaria;
- Cumprir as regras predeterminadas pela administração;
- Proteger o patrimônio da instituição;
- Prezar pela qualidade do serviço.
Coisas que o controlador de acesso não pode fazer
As atividades a seguir NÃO se enquadram nas suas funções:
- Conhecer as normas e procedimentos da instituição;
- Realizar rondas para verificar o fechamento das portas e portões;
- Averiguar o estado dos materiais e equipamentos de segurança;
- Realizar atendimento de telefones e interfones;
- Oferecer segurança ofensiva no local de trabalho;
- Identificar visitantes;
- Manobrar carros do público interno e externo;
- Receber, organizar e gerenciar a entrega de correspondências;
- Registrar ocorrências.
Qual a diferença entre controlador de acesso e porteiro?
O controlador de acesso e o porteiro são profissionais
frequentemente confundidos. Embora se imagine que eles possuem atribuições
parecidas, elas, definitivamente, não são iguais.
Como explicado em tópico anterior, o controlador de acesso
tem como principal função realizar a gestão de entrada e saída do público no
ambiente que esteja sob sua responsabilidade.
O funcionário precisa ter o 1º grau completo e não é
necessário possuir experiência. No entanto, cursos profissionalizantes
capacitam e potencializam as suas habilidades.
A presença do controlador permite ao porteiro exercer suas
funções com mais tranquilidade, considerando que a primeira triagem quanto a
liberação de entrada de pessoal autorizado já foi realizada e ele não precisará
realizar o monitoramento desse fluxo que é bastante complexo numa unidade de
saúde.
Já o porteiro tem funções bem diferentes. Ele executa todos
os serviços relacionados à portaria. Entre as suas principais atribuições
estão: atender telefones e interfones, realizar a identificação das pessoas,
fiscalizar a entrada e saída, receber e distribuir correspondências e
encomendas, observar o fechamento de portas e portões da instituição, verificar
o bom funcionamento dos equipamentos de segurança etc.
Em relação à escolaridade, o ensino médio completo é
pré-requisito para trabalhar como porteiro. Também é desejável ter experiência
na função e ter preferencialmente feito curso de formação para porteiros.
As demais atividades realizadas pelos profissionais acima podem ser encontradas no site do Ministério do Trabalho e Emprego e estão listadas na Classificação Brasileira de Ocupação.
Qual o papel do controlador de acesso nas instituições de saúde?
O controlador de acesso é a pessoa que recepciona o público
interno, ou seja, profissionais de saúde e trabalhadores em geral e externo,
como profissionais terceirizados, pacientes, visitantes e acompanhantes, na
instituição de saúde.
Ele será a primeira impressão e o primeiro contato naquele
ambiente em que presta serviço.
Por conta disso, quem atua na área deve ser simpático,
solícito, ter uma boa comunicação e tratar educadamente cada visitante.
Por se tratar de um local com grande fluxo de pessoas, o
ambiente hospitalar é bastante vulnerável e pode ser alvo de indivíduos
mal-intencionados.
O funcionário é habilitado para liberar a entrada do público
permitido, bem como vedar o ingresso de indivíduos não autorizados nas
instituições hospitalares.
Com a adoção dessa medida, eles contribuem com o aumento da
segurança da equipe técnica, pacientes e acompanhantes.
Os controladores também auxiliam na redução dos riscos de
extravio e furto de medicamentos e materiais, sequestros de bebês, por exemplo,
além de saída de pacientes que não obtiveram alta médica e ainda impedem o
resgate de encarcerados que estejam em tratamento médico.
É por isso que estabelecimentos de saúde de todos os tipos e
portes contratam esses profissionais para proteger seus funcionários e usuários
dos serviços, manter a boa reputação do hospital e zelar pelo seu patrimônio.
Considerações finais
O controlador de acesso é fundamental para manter a ordem e segurança dentro das instituições de saúde.
Além dos profissionais, contar com a tecnologia nesse processo pode ser uma ótima opção.
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